Há exatos 8 anos, no dia 29 de novembro de 2016, a Chapecoense passou pelo momento mais difícil de sua história.
A tragédia com o avião que transportava a delegação do time catarinense para a final da Copa Sul-Americana daquele ano vitimou 71 pessoas.
Além do elenco da Chape, estavam no avião dirigentes, comissão técnica e jornalistas. Apenas seis pessoas sobreviveram à queda da aeronave: Jackson Follman, Neto, Alan Ruschel (jogadores), Rafael Henzel (jornalista) e os tripulantes Erwin Tumiri e Xemena Suarez.
O voo saiu de São Paulo, no dia 28, logo após a derrota da Chapecoense para o Palmeiras, no Allianz Parque, na partida que confirmou o título do Campeonato Brasileiro ao Alviverde. Depois de três horas, o avião da companhia Boa aterrissou em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O trajeto final foi feito em um voo fretado da companhia boliviana Lamia.
A chegada a Medelín, na colômbia estava prevista para às 22h. Mas, poucos minutos antes do pouso, o avião se chocou contra uma montanha chamada Cerro El Gordo, a 2.600 metros de altitude.
As investigações sobre as causas do trágico acidente concluíram que o avião não sofreu nenhum problema técnico, e sim, que uma pane seca causada pela falta de combustível ocasionou a queda.
A Chapecoense foi reconhecida pela Conmebol como campeã da Copa Sul-Americana de 2016.
Homenagens na Arena Condá
A Arena Condá, estádio da Chapecoense, está aberta desde às 9h desta sexta-feira (29) Para que os torcedores possam prestar homenagens e realizar orações. O local ficará à disposição do público até às 21h, com acesso pelo portão localizado entre as alas norte e social.
Além de flores brancas no centro do gramado, o Átrio Daví Barella Dávi será palco de uma homenagem junto à fonte que leva os nomes das vítimas.
Uma missa em memória das vítimas do acidente será realizada na Catedral Santo Antônio, às 18h45.
À noite, um dos refletores da Arena Condá permanecerá aceso, iluminando o estádio vazio de forma simbólica pelo período de 90 minutos.