A declaração do G20 Social, instância criada pela presidência brasileira para agregar segmentos não governamentais aos debates do grupo, pede a taxação de super-ricos em sua declaração final.
“Defendemos a taxação progressiva dos super-ricos com a garantia de que os recursos arrecadados sejam destinados a fundos nacionais e internacionais de financiamento de políticas sociais, ambientais e culturais”, diz o documento.
A declaração foi entregue, em cerimônia na tarde deste sábado (16), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo se reúne no Rio de Janeiro desde a quinta-feira (14).
O documento têm quatro páginas e divide a demanda a três tópicos:
- Combate à Fome, à Pobreza e à Desigualdade
- Sustentabilidade, Mudança do Clima e Transição Justa
- Reforma da Governança Global
O terceiro tópico pede — além da taxação de super-ricos — a reforma de mecanismos multilaterais, especialmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), com mais espaço para os países do chamado Sul Global.
A conclusão do texto tem tom inspiracional e pede “compromissos ambiciosos” para “transformação global profunda e duradoura” por parte dos membros do grupo.