Imóvel de homem-bomba de Brasília é atingido por incêndio em SC

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Um imóvel que pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, pegou fogo, na manhã deste domingo (17), em Rio do Sul (SC).

Ele morreu na noite de quarta-feira (13), após explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com informações apuradas com a Polícia Militar, a ex-esposa de Francisco é suspeita de atear fogo no local.

Ela ficou ferida na ocorrência e chegou a ser resgatada por um vizinho, que relatou à CNN que a mulher apresentava queimaduras pelo corpo quando foi retirada da casa.

As chamas já foram controladas pelos Bombeiros.

A polícia civil foi acionada para periciar o imóvel. Técnicos utilizam drones para captar imagens que serão utilizadas na investigação do caso.

Veja o momento do incêndio:

Francisco Wanderley Luiz

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, de 59 anos, morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na última quarta-feira (13). Sua identidade foi confirmada pela Polícia Federal por meio de reconhecimento visual.

França foi candidato a vereador pelo PL em 2020 na cidade de Rio do Sul, no interior de Santa Catarina, a 200 quilômetros de Florianópolis. Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal.

Segundo declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele teria R$ 263 mil em bens. Os valores eram divididos entre motocicletas, três carros e um prédio residencial.

Ele estava morando em Ceilândia, cidade satélite de Brasília. No imóvel, policiais acharam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Ex-mulher foi ouvida pela PF

A ex-mulher do autor do ataque à bomba na Praça dos Três Poderes prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã da última quinta-feira (14) e disse que o intuito de Francisco Wanderley Luiz era matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”, disse a testemunha a agentes do setor de inteligência da Polícia Federal.

Segundo o depoimento, o ataque foi planejado e teve pesquisas no Google em relação ao ministro.

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