G20: declaração final reafirma empenho com responsabilidade fiscal e BC independente

Publicidade

A declaração final do Grupo dos 20 aprovada nesta segunda-feira (18) bateu na tecla da responsabilidade com as contas públicas, e reitera que seus membros vão buscar adotar políticas sustentáveis visando reconstruir as respectivas reservas nacionais.

“Nossas políticas fiscais irão garantir a sustentabilidade fiscal e reconstruir as reservas, mantendo-se favoráveis ao crescimento e catalisando investimentos públicos e privados em reformas que aumentem a produtividade”, afirma o documento.

“Nós aplaudimos as recentes reformas fiscais internas realizadas por vários membros do G20 para combater as desigualdades e promover sistemas fiscais mais justos e progressivos e reconhecemos que melhorar a mobilização de recursos internos é importante para apoiar os ODS.”

Agora, as maiores economias do mundo reafirmam compromisso com um “crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo, a reagir a pressões no custo de vida, a salvaguardar a sustentabilidade fiscal e a mitigar repercussões negativas”.

A declaração aponta esse lado num momento em que o cenário fiscal é o centro dos holofotes da cena econômica brasileira. Um pacote de reajuste fiscal prometido pelo governo para o pós-eleições municipais é aguardado, à medida que crescem os questionamentos sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal.

BCs independentes

Outro compromisso reiterado pelo comunicado foi a promoção da independência dos bancos centrais.

No Brasil, essa medida também enfrentou resistências. Os anos finais de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC) foram marcados por uma relação conturbada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se mostrava contrário à política monetária rígida adotada pela autarquia.

Tramita no Congresso uma PEC que consolida a autonomia do BC, aprovada em um primeiro momento no mandato de Jair Bolsonaro.

Já nos EUA, essa é uma questão que também se viu ameaçada com a vitória de Donald Trump nas eleições. Ao longo da campanha, o republicano sinalizou interesse de intervir nas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Reforma da renda: o que já é discutido e quais os possíveis impactos

Economia – Confira notícias da Editoria | CNN Brasil

Compartilhe essa Notícia:

publicidade

publicidade

plugins premium WordPress