Número de animais peçonhentos no período chuvoso causa preocupação em Mato Grosso

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O período chuvoso em Mato Grosso, que se estende de outubro a abril, exige atenção redobrada da população. As condições climáticas úmidas e quentes favorecem a proliferação de animais peçonhentos como serpentes, escorpiões e aranhas, aumentando o risco de acidentes.

Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reforça a importância de adotar medidas preventivas e saber como agir em caso de picada. Animais peçonhentos são aqueles capazes de inocular veneno em suas vítimas, causando desde reações locais até complicações sistêmicas que podem levar à morte. Além dos já mencionados, abelhas, vespas, marimbondos, lacraias e arraias também se encaixam nessa categoria.

Em especial, os escorpiões têm sido a principal preocupação. Dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) apontam um aumento significativo no número de acidentes com esses animais no estado. Em 2023, foram registrados mais de 1.600 casos, e em 2024, os números já são preocupantes, com mais de 1.000 ocorrências até novembro.

A picada de um animal peçonhento pode causar dor intensa, inchaço e vermelhidão no local, além de outros sintomas mais graves, como náuseas, vômitos e dificuldade para respirar. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente após uma picada.

Para evitar acidentes, a SES-MT recomenda algumas medidas simples, como: limpar terrenos baldios, usar calçados fechados, agitar roupas antes de vesti-las, evitar colocar as mãos em buracos ou sob pedras, e manter a casa limpa e organizada. Além disso, é importante orientar crianças sobre os riscos e ensinar a identificar os animais peçonhentos.

Veja as orientações em Mato Grosso:

é fundamental buscar atendimento médico imediatamente após uma picada.
  • Em caso de acidente com animal peçonhento, busque atendimento médico imediatamente, de preferência hospitalar;
  • Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo, cor, tamanho, entre outras (se possível registro fotográfico para facilitar a soroterapia específica);
  • Se possível e caso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas);
  • Mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto-socorro;
  • Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.

O que não fazer?

  • Não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar ou espremer o local da picada;
  • Não fazer a sucção no local da ferida;
  • Não aplicar qualquer substância sobre o local da picada, nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer infecções.

Medidas de prevenção:

  • Examinar calçados e roupas antes de usá-las para verificar se há algum animal escondido;
  • Usar calçados adequados e luvas para atividades em jardins e quintais;
  • Vedar buracos em paredes, forros e assoalhos para evitar a entrada destes animais;
  • Evitar deixar sapatos do lado de fora e pendurar roupas fora de armários;
  • Limpar regularmente os quintais, janelas, rodapés e não acumular lixo orgânico e entulhos;
  • Combater a proliferação de insetos como baratas e cupins, pois atraem escorpiões.

Em caso de emergência, contate imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

MATO GROSSO – CenárioMT

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