A Conferência das Partes (COP-29) reúne mais de 40 mil participantes, entre chefes de estado, empresários, líderes de movimentos ambientalistas e representantes de órgãos ligados à sustentabilidade global para debater e propor soluções para as alterações climáticas. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT) é representado pelo diretor Técnico, André Schelini, durante os dias de agenda.
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Nesta segunda-feira (18), o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), localizado em Cuiabá, foi destaque no painel “Conexões Sustentáveis – Fortalecendo a Rede de Cooperação na Amazônia”, realizado pelo Consórcio Amazônia Legal, formado por nove governos estaduais, incluindo o de Mato Grosso.
“O Centro Sebrae de Sustentabilidade é a ponte que transforma desafios em oportunidades, conectando a inovação com práticas sustentáveis para pequenos negócios”, destaca o diretor Técnico do Sebrae/MT, André Schelini.
Atuando há mais de 14 anos no território mato-grossense, o CSS é uma iniciativa nacional, que tem como principal missão a disseminação das práticas sustentáveis em uma linguagem acessível e com práticas aplicáveis aos pequenos e médios negócios no estado. Com metodologias eficazes, os resultados obtidos através dos clientes atendidos pelo Sebrae/MT, têm contribuído com a descarbonização e o desenvolvimento regional em uma economia diversificada.
Economia sustentável na Amazônia Legal
O diretor Técnico André Schelini também tem defendido uma participação conjunta entre os setores público e privado, e movimentos da sociedade civil organizada, para a preservação das florestas, em especial a Amazônia, que detém o maior reservatório de biodiversidade do mundo e pauta a relevância no cumprimento das metas climáticas globais.
Em 2025, a cidade de Belém, no Pará, será a sede da COP-30. Schelini acredita que o momento será de mostrar a importância do Brasil no debate sobre a sustentabilidade à nível mundial. “A COP-30 será a oportunidade de mostrar que a Amazônia não é apenas uma questão ambiental, mas também econômica, cultural e social, capaz de gerar riqueza de forma sustentável. A sustentabilidade na Amazônia não será construída de forma isolada, mas por meio de redes colaborativas que valorizem a conexão entre pessoas, territórios e oportunidades globais”, afirma.
Durante os 11 dias de conferência, o diretor tem participado de uma série de painéis, encontros com lideranças e debates sobre o futuro do planeta e como a economia verde pode ser inclusiva e sustentável para os mais diversos setores de atividade econômica.