A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório com apontamento sobre as omissões do tenente-coronel Mauro Cid na colaboração premiada assinada pelo ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão de manter ou não os benefícios cabe ao ministro Alexandre de Moraes.
O militar prestou depoimento por cerca de três horas nesta terça-feira (19).
Segundo investigadores, ele negou ter conhecimento do plano de atentado contra Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Para a PF, Cid soube do plano e participou da articulação para monitorar as autoridades. Os investigadores recuperaram dados apagados que apresentam indícios da participação do ex-ajudante de ordens.