São Paulo quer substituto para James, mas tem receio de ‘reforços midiáticos’

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Com a intenção de suprir lacuna deixada por James Rodríguez, o São Paulo deseja a contratação de um meia armador para 2025. O colombiano não teve bom desempenho no Tricolor e hoje está no Rayo Vallecano, da Espanha.

No entanto, o São Paulo não quer repetir a experiência que teve com James. O atleta chegou como reforço badalado, com salário alto e não entregou o esperado.

Quem tem atuado como meia é Luciano, que costuma jogar ao lado de Lucas Moura e outro ponta — Ferreira, Wellington Rato e Erick revezam na função. Ainda nesta temporada, o próprio Lucas atuou centralizado.

“Precisamos, talvez, de um meia criativo. Tentamos que o meia fosse o James, não deu certo. Uma pessoa que tem qualidade, desenvolvimento esportivo de alta performance”, explicou o presidente Julio Casares, antes da apresentação da “SPFC University”, na última segunda-feira (18).

Receio de reforços midiáticos, como James Rodríguez

O São Paulo avalia que contratar um reforço badalado é uma operação de risco. Ainda de acordo com o presidente Julio Casares, o Tricolor está quitando pagamentos de anos anteriores e precisa ser responsável financeiramente.

“Tudo depende. Entra muito dinheiro, mas sai muito dinheiro. Sai numa proporcionalidade gigantesca. Têm coisas que estamos quitando agora. Coisas de dez anos atrás. Temos que ter responsabilidade e observar bem essa questão de reforço midiático.”

Para buscar um “nome de peso”, a diretoria são-paulina se baseará no perfil de Lucas Moura, não no de James.

“O Lucas foi uma contratação que teve êxito, a do James foi uma tentativa que não correspondeu em campo. Se acharmos essa fórmula com um jogador que tenha as características do Lucas… O Lucas jogou aqui, teve performance física, brilhou e queria voltar ao Brasil. Juntando esses fatores, pode acontecer”, concluiu Casares.

São Paulo será inventivo e cauteloso no mercado

O clube estará praticamente proibido de aumentar as dívidas a partir de 2025. Isso porque foi aprovada a criação do “Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios São Paulo Futebol Clube”, que visa controlar a vida financeira do Tricolor e reduzir os débitos.

Entre outros gatilhos, a proposta prevê a disponibilização do menor valor entre R$ 350 milhões ou metade da receita bruta do ano anterior para investimentos no futebol. O São Paulo terá que avançar em vendas de jogadores e contratar reforços baratos, por empréstimo ou parcelando as compras.

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