Homem morre menos de um mês após filha ser atropelada por Porsche no PR

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O pai da jovem Isabely Cristina dos Santos Felix, de 19 anos, que foi a óbito após ser atropelada por um Porsche em outubro deste ano, morreu no último domingo (17) em Maringá (PR). A informação foi confirmada pela defesa da família da jovem.

Segundo a família, o pai de Isabely faleceu por problemas estomacais e pancreatite.

Na semana passada, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná e tornou réu Francis Mayco Alves, apontado como responsável por atropelar e matar a jovem. No dia do ocorrido, o motorista deixou o local sem prestar socorro.

De acordo com o MP, a Promotoria solicitou a condenação de Alves por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

As investigações apontam que após o acidente, o motorista teria estacionado o carro, quando foi até as vítimas e, em seguida, ido em direção a um estabelecimento comercial nas proximidades. No entanto, posteriormente, ele não foi mais visto pelas câmeras de seguranças do local.

A denúncia diz que o motorista agiu com “manifesta imprudência ao desrespeitar a preferencial das vítimas” e “deixou de prestar socorro às vítimas, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, e ainda, afastou-se do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal que lhe pudesse ser atribuída”.

Relembre o caso

Isabely Cristina dos Santos Felix estava na garupa de uma motocicleta quando foi atropelada na avenida Gastão Vidigal, em Maringá.

À época do caso, o pai de Isabely chegou a afirmar à CNN que o motorista avançou o sinal vermelho no momento do acidente que vitimou a jovem. Ela completaria 20 anos em dezembro.

Além da condenação, o MP também pediu o pagamento de uma indenização de, no mínimo, R$ 100 mil à família de Isabely, e de R$ 30 mil ao motorista da motocicleta em razão das lesões sofridas pelo acidente de trânsito.

Conforme apurado pela CNN, o suspeito já teve a CNH suspensa 12 vezes e cassada outras duas antes do acidente. As informações constam nos registros do Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Maringá afirmou que o veículo de luxo tinha licenciamento vencido desde setembro deste ano, fato que impedia o veículo de circular.

No entanto, o motorista tinha CNH validada, cumpriu as 12 suspensões e refez duas vezes novas habilitações, portanto, estava apto a conduzir o carro.

A CNN busca contato com a defesa do motorista e o espaço segue aberto para manifestações.


* Sob supervisão

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