O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a revisão de gastos no Ministério da Defesa deve ter impacto de R$ 4 bilhões entre 2025 e 2026.
Ao ser questionado por jornalistas se o impacto seria de R$ 2 bilhões, o ministro confirmou que os valores serão atingidos a cada ano.
“É difícil fazer o cálculo porque os dados não ficam disponíveis para o Planejamento para a MGI conforme a folha de servidores. Mas o impacto é um pouco superior a isso, mas essa é a ordem de grandeza por ano”, disse.
Segundo apurou a CNN, o texto prevê o fim do benefício pago a familiares de militares expulsos das Forças Armadas — prática chamada de “morte ficta”.
Além disso, a proposta prevê que a passagem para a reserva remunerada deve aumentar a idade mínima de 50 para 55 anos.
O ajuste fiscal para militares também prevê o aumento do desconto para os fundos de saúde para 3,5% para todos.
Outra alteração é o fim do pagamento de pensão para parentes como pais e irmãos (beneficiários em segunda ordem) depois de já concedido o benefício para cônjuge e filhos (beneficiários em primeira ordem).
À CNN, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que “acatou o que foi proposto pela Fazenda”.
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