A previsão do Brasil em recuperar cerca de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas foi um dos destaques na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão. O programa conta em meio às suas atividades a adoção e manutenção das tecnologias sustentáveis.
O Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) foi apresentado no evento, que segue até sexta-feira (22) pelo assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, em sua participação no painel “Transição de um sistema alimentar saudável, sustentável e justo: oportunidades econômicas”.
O assessor do Mapa destacou que o programa é iniciativa prioritária para o Brasil que busca promover o uso sustentável de cerca de 40 milhões de hectares de pastagens atualmente degradadas.
O PNCPD foi criado em dezembro de 2023, através do Decreto 11.815/2023, e tem como objetivo promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.
De acordo com Carlos Augustin, por meio de programas inovadores, como o de recuperação de pastagens, o Ministério reforça o seu compromisso de intensificar a produção de alimentos sem ampliar o desmatamento, adotando práticas agrícolas que também contribuem para a redução da emissão de carbono.
Entre as atividades previstas estão: a adoção e manutenção das tecnologias sustentáveis; o mapeamento das áreas prioritárias para o desenvolvimento de cadeias produtivas condizentes com a sociobioeconomia local e regional; o financiamento a produtores rurais; o desenvolvimento de planos de negócios de acordo com os mapas de aptidão (áreas e culturas/práticas agropecuárias prioritárias); entre outros.
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