Análise: Delação de Cid fica em sigilo até STF julgar denúncia

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter em sigilo o conteúdo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão visa preservar as informações até que o STF julgue a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações são da analista Luísa Martins no Bastidores CNN desta sexta-feira (22).

A medida tem como objetivo evitar possíveis tentativas de obstrução de justiça por parte dos investigados. Caso o conteúdo da delação fosse divulgado prematuramente, poderia haver risco de ocultação de provas ou preparação prévia para eventuais novas operações, comprometendo o efeito surpresa tão crucial em investigações policiais.

O entendimento do STF é que colaborações premiadas devem permanecer sob sigilo até o momento em que a denúncia seja recebida ou rejeitada.

Este procedimento garante que os ministros possam analisar se a denúncia oferecida pela PGR deve ou não ser transformada em ação penal, momento em que os indiciados passam formalmente à condição de réus perante a justiça.

Após o recebimento da denúncia, a investigação é aprofundada, podendo haver coleta de novas provas, oitiva de testemunhas de defesa e acusação, além da apresentação de memoriais com argumentos finais das partes envolvidas.

De acordo com informações apuradas, o julgamento para o oferecimento da denúncia está previsto apenas para 2025.

Isso significa que, até lá, a colaboração premiada de Mauro Cid deverá permanecer protegida pelo segredo de justiça, resguardando assim a integridade do processo investigativo em curso.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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