Morador de Curitiba (PR), Marlos Andrews Gonçalves de Araújo, 35 anos, morreu na última terça-feira (19) após se afogar em uma praia em Fortaleza (CE). Ele estava na capital cearense para passar a lua de mel.
Ele havia se casado no dia 8 de novembro. O corpo dele será velado e enterrado na tarde do próximo sábado (23) no Cemitério Vertical de Curitiba.
Formado em Recursos Humanos e pós-graduado em Gestão de Pessoas, Marlos trabalhava em uma startup como coordenador de atendimento. Em seu LinkedIn, foi descrito por uma colega de trabalho como alguém “sempre disposto a ajudar”. “Marlos me inseriu no universo da diversidade dentro das organizações e serei eternamente grata por isso”, disse.
Uma das principais paixões dele era a música: ele era guitarrista em duas bandas, uma de reggae e outra de rock. No YouTube, Marlove, como era apelidado, tinha um canal em que apresentava tutoriais de músicas na guitarra, baixo e violão, além de fazer análise de equipamentos.
O vídeo dele no YouTube com maior número de visualizações é o que ele ensina como tocar a música “Não Viva em Vão”, da banda Charlie Brown Jr.
Em novembro de 2021, Marlove participou de um podcast musical. Na descrição do episódio, ele é descrito como “artista independente com uma vasta experiência”, cujas “principais características são as misturas de ritmos em seu repertório”.
“Do Rap ao Jaz, do Hardcore ao Reggae, o músico coleciona alguns discos de carreira e diversos projetos”, acrescenta o texto. Ainda de acordo com as informações fornecidas ao podcast, Marlos gravou dois discos na Itália.
Nas redes sociais, a banda Kataya, grupo de reggae do qual ele fazia parte, postou uma homenagem ao guitarrista.
A banda Vamonos, de hardcore, também lamentou morte. “Acho que nenhum de nós encontrou palavras ainda pra descrever tamanha dor. O Marlos foi muito mais que um integrante da Vamonos, foi um mentor, um irmão que a vida nos trouxe. Como eu amava te fazer sorrir meu irmão, arrancar cada sorriso da sua cara carrancuda.”
À CNN, a irmã de Marlos, Ariana Cavalieri afirmou que Marlos era “um cara muito alegre, amável com todos, respeitoso, bastante ligado à questão social, empático, instrumentista autodidata e zeloso”.
Segundo Ariana Cavalieri, no dia do afogamento, a esposa de Marlos pediu para eles ficassem no local onde estavam hospedados. No entanto, a vítima afirmou que gostaria de conhecer a Praia do Futuro (CE).
* Sob supervisão