Coritiba: crise na gestão do futebol é mais séria do que se imagina

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Prejudicado por uma sucessão de maus administradores nos últimos anos e com a infelicidade de perder o promissor presidente Renatinho Follador Junior, vítima na pandemia de Covid-19, o Coritiba tornou-se um grande problema.

Sem estabilidade econômica e financeira, a única alternativa encontrada pelos conselheiros do clube foi celebrar o contrato com o grupo de investimentos Treecorp, dentro dos termos da moderna lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

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A Treecorp, pelo que podemos deduzir através das informações recebidas pelos mais diversos porta-vozes, cumpre rigorosamente tudo o que foi combinado, tanto na parte que diz respeito ao passivo do clube, como na gestão financeira do dia a dia e do compromisso de promover investimentos patrimoniais em breve.

Mas se por um lado a nova experiência gerencial é satisfatória, a crise na gestão do futebol do Coritiba é mais séria do que se imagina.

Basta passar os olhos pela quantidade de CEOs, diretores técnicos, executivos, treinadores, membros das diversas comissões técnicas formadas nesses quase dois anos, além, é claro, da quantidade de jogadores contratados que acabaram não respondendo às expectativas dentro de campo.

Se na temporada passada o Coxa caiu para a Série B depois de ter fracassado no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, repetiu-se o mesmo desempenho na temporada que se encerra e as perspectivas de recuperação não são animadoras. Pelo menos, surpreendeu a não renovação do contrato com o treinador Jorginho, que realizou o melhor trabalho dentre aqueles que passaram pelo cargo desde Antônio Carlos Zago e os demais.

A não continuidade do trabalho de Jorginho é justificada pela falta de acerto financeiro, mas será que os dirigentes do futebol coxa-branca conseguirão encontrar algum profissional da sua estatura por um preço melhor.

Sinceramente, diante da pobreza do panorama de técnicos no atual futebol brasileiro, fica difícil acreditar que o começo de um trabalho, agora, até a bola voltar a rolar no início de janeiro para o Campeonato Paranaense, possa apresentar resultados satisfatórios a curtíssimo prazo.

E a torcida, sofrida e entristecida, acompanha tudo com justa preocupação.

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