Por Johann M Cherian e Purvi Agarwal
(Reuters) – O índice de referência e o avançavam nesta terça-feira com a recuperação das ações de tecnologia, enquanto investidores analisavam promessas de Donald Trump de taxar as importações de grandes parceiros comerciais dos EUA e aguardavam a ata da última reunião do Federal Reserve.
O presidente eleito Trump disse que imporá uma tarifa condicional de 25% sobre as importações canadenses e mexicanas, o que poderia violar um acordo de livre comércio que ele negociou durante seu mandato anterior. Ele também delineou “uma tarifa adicional de 10%, acima de qualquer tarifa adicional” sobre as importações da China, aumentando o risco de guerras comerciais.
Fabricantes de automóveis como a Ford (NYSE:) e a General Motors (NYSE:) — que têm cadeias de suprimentos altamente integradas no México, nos EUA e no Canadá — caíam 2,8% e 7%, respectivamente.
Entretanto, alguns analistas disseram que as ameaças podem ser usadas apenas como ferramenta de negociação.
“Neste momento provavelmente é muito cedo para dizer. Mas não acho que seja algo que tenha acabado e não ficaria chocado se virássemos o ano novo e, de repente, isso se tornasse um grande problema”, disse Joe Saluzzi, codiretor de negociação de ações da Themis Trading.
Às 10h42 (horário de Brasília), o caía 0,44%, para 44.539,25 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,20%, para 5.999,13 pontos e o Nasdaq Composite ganhava 0,43%, para 19.135,84 pontos.
Ganhos em megacaps como a Nvidia (NASDAQ:), Microsoft (NASDAQ:) e Apple (NASDAQ:) impulsionavam o setor de tecnologia da informação e também a Nasdaq.
O Dow, de primeira linha, era prejudicado pelas quedas da Amgen, que perdia 11,5% depois que seu medicamento experimental contra a obesidade ficou aquém das expectativas.
Os rendimentos dos títulos do Tesouro, que haviam caído na sessão anterior após a escolha de Scott Bessent como novo secretário do Tesouro, subiam, contendo os ganhos das ações.