A construção da ferrovia, além de impulsionar a economia do estado, está revelando um rico patrimônio de sítios arqueológicos em Mato Grosso. Durante as obras, foram encontrados dois sítios arqueológicos de grande importância: o Sítio Tugore, em Juscimeira, e o Sítio Miau, em Rondonópolis.
Esses locais, que datam de milhares de anos atrás, abrigavam antigas civilizações que habitavam a região. Os artefatos encontrados, como cerâmica, ferramentas de pedra e outros objetos, estão sendo cuidadosamente coletados e analisados pelo Instituto Ecoss, em Cuiabá. Até o momento, mais de dois mil fragmentos foram encontrados e catalogados.
A descoberta desses sítios demonstra a importância de aliar desenvolvimento econômico à preservação do patrimônio cultural.
Os estudos realizados nos sítios arqueológicos revelam detalhes sobre a vida das antigas civilizações que habitavam a região. As ferramentas de pedra encontradas sugerem que os habitantes desses locais eram hábeis artesãos, capazes de produzir instrumentos para caça, pesca e outras atividades. A cerâmica encontrada nos sítios também apresenta características únicas, que ajudam a identificar a cultura desses povos.
A preservação desses sítios é fundamental para entender a história e a cultura de Mato Grosso. Ao proteger esse patrimônio, estamos garantindo que as futuras gerações possam conhecer e valorizar a rica história do estado.
A Rumo, em parceria com o IPHAN, está trabalhando para que esses sítios sejam preservados e estudados de forma adequada.
A descoberta desses sítios arqueológicos é um lembrete de que o passado está presente em nosso dia a dia e que é fundamental preservá-lo para construir um futuro melhor.
Sítios arqueológicos em Mato Grosso
Pesquisas arqueológicas realizadas no estado revelam uma ocupação humana que remonta a 25 mil anos, tornando o estado um verdadeiro berçário da civilização no país.
O Sítio Arqueológico Santa Elina, localizado na Serra das Araras, no município de Jangada, é um dos exemplos mais emblemáticos dessa riqueza histórica.
Descoberto por uma missão franco-brasileira após 20 anos de pesquisas, o sítio abriga vestígios que comprovam a coexistência de humanos com megafauna extinta, como a preguiça gigante. Mais de 25 mil artefatos foram encontrados no local, revelando detalhes sobre a vida e a cultura das primeiras populações que habitaram a região.
Mato Grosso possui um rico patrimônio arqueológico, com mais de 792 sítios cadastrados. Esses locais abrigam desde ferramentas líticas até registros rupestres, contando a história de diversas culturas que se desenvolveram ao longo de milênios.
A descoberta desses sítios arqueológicos destaca a importância de preservar o patrimônio cultural do estado. Esses locais são verdadeiras cápsulas do tempo que nos permitem compreender a evolução da humanidade e a relação entre os primeiros habitantes da região e o meio ambiente.