As duas contratações do Athletico na janela de transferências do meio do ano ficaram em segundo plano na reta do Brasileirão.
O zagueiro Marcos Victor e o meia Bruno Praxedes, que chegaram por empréstimos de Bahia e Vasco, respectivamente, têm tido pouco espaço no time do técnico Lucho González.
Apesar da pressão da torcida, a diretoria avaliou que tinha feito investimentos pesados no início do ano e preferiu não gastar para trazer reforços na última janela. O resultado foi que o Rubro-Negro foi o segundo clube que menos contratou, sendo que os nomes que chegaram não resolveram os problemas da equipe.
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Com pouco mais de três minutos em campo, Marcos Victor falhou na única chance que teve no Furacão até o momento. Ele entrou pelo lado direito da zaga, de forma improvisada, aos 41 minutos do segundo tempo no jogo contra o São Paulo.
Em campo por 10 minutos (foram sete de acréscimos), ele contribuiu negativamente. Aos 43 minutos, o defensor de 22 anos errou o corte da bola na área e permitiu o gol da vitória dos paulistas.
A opção por Marcos Victor expôs a baixa de Kaique Rocha, que cometeu muitos erros ao longo da temporada, inclusive na rodada anterior, em que o Athletico perdeu para o Vitória em Curitiba.
Na entrevista coletiva pós-jogo, Lucho explicou que a improvisação foi feita porque o lateral argentino Leo Godoy pediu para ser substituído e “não tinha mais nenhum jogador”.
A afirmação deixou claro que as oportunidades de Kaique iriam diminuir. O jogador participou de 61 duelos e é o zagueiro com mais jogos do Furacão na temporada. Além disso, o clube divulgou uma lesão, que deve tirar Kaique Rocha do fim da temporada.
Meia teve mais minutos, mas também perdeu espaço no Athletico
Praxedes chegou com mais moral do que Marcos Victor, mas foi mais utilizado desde que ficou à disposição, ainda com o técnico Martín Varini.
O meio campista teve cerca de 245 minutos em campo, o que representa um pouco mais do que dois jogos e meio. Ele participou de oito confrontos pelo Athletico e chegou a ser elogiado por Varini, mas perdeu espaço de vez.
A explicação não passa por uma falta de interesse de Lucho, mas pelo retorno de Felipinho ao time titular.
A contratação do início de ano, que viveu um drama por uma doença viral e chegou a ficar afastado por mais de 50 dias durante a temporada, recuperou a forma e vem tendo ótimas exibições.
Mesmo com a lesão de Erick, Praxedes não conseguiu nenhum minuto sequer nas últimas três rodadas após ter sido titular contra o São Paulo.
Nos últimos jogos do Furacão, o treinador tem optado em acionar o volante Fernandinho e o meia Christian durante os jogos. A dupla se recuperou de lesão recentemente e ainda não tem condições de suportar os 90 minutos, mas dão um acréscimo de qualidade maior.
Vale ressaltar que o Athletico tem jogado em um padrão com um volante, dois meio campistas e dois pontas, além do atacante de referência.
Com Gabriel e Fernandinho alternando como primeiro volante, Felipinho tem tido a sombra de Christian. Na última vaga do setor, o rodízio tem sido entre Bruno Zapelli e João Cruz.
Lutando por novas chances até o fim dos empréstimos, Marcos Victor e Praxedes integram a delegação rubro-negra e treinam normalmente.
O Athletico se prepara para enfrentar o Fluminense, em duelo que pode praticamente livrar um dos times contra o rebaixamento. O jogo, válido pela 36ª rodada, acontece no próximo domingo (1), às 18h30, na Ligga Arena, em Curitiba.
