A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizou nesta sexta-feira (29) uma reunião em Tangará da Serra para avançar na regularização de terras de pequenos produtores por meio de projetos de crédito fundiário. O encontro envolveu representantes de 319 famílias e culminou em um acordo de cooperação entre diversas instituições.
Conduzida pela secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto, a reunião contou com a participação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Sindicato Rural de Tangará da Serra, Prefeitura Municipal, Instituto Produzir Conservar e Incluir (PCI), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e o Programa REM Mato Grosso.
O acordo estabelece ações conjuntas para melhorar a eficiência produtiva das propriedades e fortalecer o apoio às lideranças dos assentamentos. O objetivo é facilitar o processo de regularização fundiária e promover maior integração entre os pequenos produtores e as instituições envolvidas.
Iniciativa inédita no estado
Luciane Bertinatto destacou que o projeto é pioneiro em Mato Grosso e essencial para atender um público que frequentemente encontra dificuldades no processo de regularização.
“Durante o mutirão do CAR Digital em Tangará da Serra, constatamos que, de 1.600 cadastros analisados, cerca de 1.300 pertenciam a pequenos produtores. Essa realidade mostra a importância de aproximar esse público das instituições para que eles possam entender e aderir ao projeto de regularização. Esse tipo de trabalho é inédito no estado, pois até então não havia uma priorização tão clara ao pequeno produtor por parte de entidades como sindicatos rurais”, explicou.
Apoio do Sindicato Rural de Tangará da Serra
O presidente do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Romeu Ciochetta, reforçou a importância da parceria. “Esse acordo de cooperação é fundamental para que possamos realizar um trabalho eficiente, considerando a grande quantidade de pequenos produtores no município. Vamos buscar atender a todos, auxiliando-os nos projetos de regularização e desenvolvimento de suas propriedades”, afirmou.
A ação busca impulsionar a segurança jurídica no campo e a sustentabilidade da produção, alinhada aos compromissos ambientais e produtivos de Mato Grosso.