Investigadores da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram uma empresa de fachada usada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá. A operação revelou indícios de irregularidades financeiras e conexões com atividades ilícitas.
Investigações da Polícia Civil em Mato Grosso
As investigações apontam que a empresa foi aberta com capital declarado de R$ 800 mil, mas apresentou movimentações financeiras suspeitas, incluindo depósitos fracionados e transações em espécie. De acordo com o delegado responsável, tais ações buscavam ocultar a origem ilícita dos valores.
Além disso, a empresa foi utilizada para adquirir um apartamento de luxo em Santa Catarina, avaliado em R$ 1 milhão, com pagamentos realizados por depósitos bancários fracionados.
Operação Fair Play e o combate ao crime organizado
A operação Fair Play, um desdobramento da operação Apito Final, cumpriu 19 mandados judiciais, incluindo prisões e bloqueios de bens. O foco da investigação é desarticular esquemas financeiros de organizações criminosas e descapitalizar suas operações.
O delegado Gustavo Belão destacou a importância de enfocar a asfixia financeira como estratégia principal no combate às facções criminosas no estado de Mato Grosso, resultando no sequestro de mais de R$ 35 milhões em ativos relacionados ao crime organizado nos últimos dois anos.
Fonte: Secom-MT