Câmara de Cáceres aprova aumento de 42% no salário da prefeita em votação relâmpago

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A Câmara Municipal de Cáceres causou polêmica ao aprovar, em uma votação relâmpago nesta segunda-feira (16), um projeto de lei que aumenta significativamente os salários da prefeita reeleita, Eliene Liberato (PSB), do vice-prefeito, Luiz Landim (União), e dos próprios vereadores a partir de 2025.

A sessão, conduzida pelo futuro vice-prefeito Luiz Landim, que atualmente preside a Câmara, durou apenas alguns segundos. Todos os vereadores presentes votaram a favor do aumento, com exceção de Mazeh Silva, que se absteve.

A maior alta foi registrada no salário da prefeita Eliene Liberato, que passará de R$ 21.085 para R$ 30 mil, um aumento de 42,2%. O vice-prefeito também terá um reajuste significativo, passando de R$ 14.018 para R$ 21 mil, um aumento de 49%.

Os vereadores também não foram esquecidos. O subsídio mensal dos parlamentares passará de R$ 10.838,13 para R$ 13.909,85, um aumento de 28,3%.

Salários de secretários mantidos em Cáceres

O projeto de lei manteve o subsídio mensal dos secretários municipais em R$ 13.084,19 para o período de 2025 a 2028.

A aprovação do aumento salarial gerou diversas críticas e debates nas redes sociais. Muitos cidadãos questionam a necessidade de um aumento tão expressivo em um momento de crise econômica e consideram a votação relâmpago uma falta de transparência.

A oposição, representada pela vereadora Mazeh Silva, também manifestou sua insatisfação com a decisão da Câmara. A parlamentar argumentou que o aumento dos salários é desnecessário e que os recursos poderiam ser utilizados para outras prioridades, como a melhoria dos serviços públicos.

O que dizem os envolvidos

Até o momento, a prefeita Eliene Liberato e o vice-prefeito Luiz Landim não se manifestaram sobre o assunto. A Câmara Municipal também não divulgou nenhuma nota oficial explicando os motivos que levaram à aprovação do aumento salarial.

O aumento dos salários dos políticos terá um impacto direto nas contas públicas de Cáceres. A Prefeitura terá que arcar com uma despesa maior, o que pode comprometer a realização de investimentos em outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura.

A população de Cáceres acompanha de perto os desdobramentos desta decisão. É esperado que o tema continue gerando debates e manifestações nos próximos dias.

MATO GROSSO – CenárioMT

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