O desembargador Orlando Perri manifestou-se a favor da implementação de câmeras corporais para policiais militares e agentes penais em Mato Grosso.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (16), o magistrado destacou que a medida, embora polêmica, contribuiria para inibir a violência policial e aumentar a transparência nas ações das forças de segurança.
O desembargador ressaltou que a medida também seria benéfica para os próprios policiais, servindo como prova de sua atuação em situações de risco.
Contextualizando a discussão
A defesa do uso de câmeras corporais por parte de Perri ocorre em um momento em que a segurança pública em Mato Grosso está em debate.
A recente prisão de um policial penal tentando introduzir celulares em uma penitenciária de Várzea Grande evidenciou a necessidade de medidas mais eficazes para combater o crime organizado dentro dos presídios.
Decisão cabe ao governador
Apesar de defender a medida, Perri ressaltou que a decisão de implementar as câmeras corporais cabe ao governador do Estado. “Essa é uma questão administrativa e política, que deve ser analisada com cuidado”, disse o desembargador.
Benefícios do uso de câmeras corporais
- Maior transparência: As câmeras registram as ações dos policiais, aumentando a transparência e a accountability.
- Prevenção de excessos: A presença das câmeras pode inibir a violência policial e garantir que os procedimentos sejam realizados de forma correta.
- Proteção aos policiais: As câmeras podem servir como prova em casos de denúncias contra policiais.
- Melhoria da qualidade do atendimento: A presença das câmeras pode levar os policiais a prestar um atendimento mais profissional e eficiente.
Desafios
A implementação de câmeras corporais também apresenta desafios, como a questão da privacidade e a necessidade de investimentos em tecnologia e treinamento. No entanto, para Perri, os benefícios superam os custos.