O café recuou na bolsa de Nova York, com a combinação de um movimento de realização de lucros e também fatores macroeconômicos. Nesta quinta-feira (19/12), os lotes para março terminaram a sessão cotados a US$ 3,2375 a libra-peso, recuo de 2,68% em relação ao último fechamento.
Um investidores ajustaram suas posições após uma alta acima dos 2% na véspera. O café também foi pressionado pela valorização do dólar no exterior. O índice DXY, que mede a força da moeda americana perante outras moedas no mundo chegou ao maior patamar dos últimos dois anos. Esse cenário tende a deixar as commodities negociadas em dólar mais caras.
No médio prazo, o café deve seguir apoiado por questões como problemas na oferta e elevação no consumo. Nesse sentido, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse que o consumo de café na China pode atingir 6,3 milhões de sacas. Em junho, a última projeção do departamento indicava 3,2 milhões de sacas. Ambos os volumes superam os números de consumo de 2023/24, de 5,7 milhões.
Cacau
Após atingir a máxima histórica de US$ 12.565 a tonelada na bolsa de Nova York, o preço do cacau perdeu força na sessão de hoje. Os contratos com vencimento em março fecharam em baixa de 3,65%, a US$ 12.107 a tonelada.