O ônibus que saiu de São Paulo e tinha como destino a cidade de Elísio Medrado, na Bahia, ficou completamente destruído após ser atingido por uma pedra de granito que era transportada por um caminhão na BR-116, em Teófilo Otoni, cidade no norte de Minas Gerais. O estado do veículo depois da explosão dificultou a identificação do mesmo. Segundo fontes da viação Emtram ouvidas pela CNN, o chassi do ônibus foi confirmado às 14h30 deste sábado (21). O acidente aconteceu por volta das 4h.
O motorista do ônibus, uma das vítimas da explosão, pegou a condução do veículo na cidade de Realeza, em Minas Gerais, a cerca de 300 quilômetros do local do acidente. No total, a viagem duraria um dia inteiro, são quase 1.800 quilômetros de estrada. O ônibus deixaria 22 pessoas em Vitória da Conquista, 11 em Santa Inês e 11 em Elísio Medrado, todas cidades na Bahia. Pela longa distância, os motoristas fizeram a troca de turno.
A maioria das vítimas morreu carbonizada. A lista de passageiros só foi divulgada na parte da noite devido a dificuldade na identificação do ônibus.
Seis passageiros sobreviveram ao acidente, sendo três adultos e três crianças. Os menores de idade ficaram em Teófilo Otoni (MG) aguardando a chegada de familiares. Entre os adultos, um deles ainda está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade.
Os seis estavam em lugares diferentes do ônibus. Um sobrevivente, inclusive, usava o banheiro do veículo no momento da explosão. Os outros cinco estavam nas poltronas de números 4, 11, 15, 39 e 45.
O motorista do caminhão tinha a CNH suspensa e transportava carga com excesso de peso. Ele fugiu após a explosão e ainda não foi localizado. Fontes da Polícia Civil de Minas Gerais ouvidas pela CNN afirmaram que a ordem de prisão do motorista do caminhão pode ser pedida ainda neste sábado (21).