O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está avaliando possíveis substitutos para o Ministério da Defesa. Segundo apuração da analista da CNN Renata Varandas, três nomes estão sendo considerados para assumir a pasta: o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Perfil conciliador como requisito
Uma das principais características buscadas para o novo ministro da Defesa é o perfil conciliador, semelhante ao de José Múcio. Nesse sentido, Ricardo Lewandowski surge como um forte candidato, dado seu histórico de diálogo e trato requintado.
Uma das possibilidades aventadas é a transferência de Lewandowski para a Defesa, com Rodrigo Pacheco assumindo o Ministério da Justiça. No entanto, também se especula que Lewandowski possa permanecer na Justiça, caso assim deseje, abrindo espaço para Pacheco na Defesa.
O nome de Geraldo Alckmin também é mencionado como possível ocupante da pasta da Defesa. Atualmente à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin é reconhecido por sua habilidade de comunicação e perfil conciliador. Contudo, há preocupações quanto à exposição política do vice-presidente em um ministério que tem sido palco de embates e desgastes recentes.
Fontes próximas a Alckmin indicam que ele está satisfeito com seu trabalho atual e não demonstra interesse em deixar a pasta do Desenvolvimento. Além disso, o ministério que ele ocupa é considerado estratégico para a relação com o setor produtivo, o que pode influenciar na decisão final do presidente Lula.
A definição do novo ministro da Defesa é aguardada com expectativa, considerando os desafios enfrentados pela pasta e a importância de manter uma relação estável entre o governo e as Forças Armadas. A decisão final caberá ao presidente Lula, que deverá levar em conta não apenas as competências individuais, mas também o equilíbrio político dentro do governo.