Sancionada em setembro deste ano, a Lei do Pantanal, que autoriza a pecuária extensiva em áreas antes restritas, como as reservas legais, gera um debate acalorado em Mato Grosso.
Enquanto o setor produtivo celebra a nova legislação como um avanço para a atividade pecuária, ambientalistas e especialistas temem os impactos da medida sobre o frágil ecossistema pantaneiro.
A nova lei, que busca conciliar a produção com a conservação, permite o plantio de pastagens cultivadas em até 40% da área total das planícies alagáveis, além de autorizar a pecuária extensiva em áreas de reserva legal com pastagem nativa.
No entanto, a proibição do cultivo de gramíneas não nativas nas reservas legais é vista como um ponto positivo para a preservação da biodiversidade.