CINGAPURA, 30 de dezembro (Reuters) – Os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira, em negociações fracas de fim de ano, enquanto os investidores aguardavam mais dados econômicos da China e dos EUA no final desta semana para avaliar o crescimento dos dois maiores consumidores de petróleo do mundo.
Os contratos futuros do petróleo Brent caíram 6 centavos, para US$ 74,11 o barril, às 01h11 GMT, enquanto o contrato mais ativo de março estava em US$ 73,73 o barril, queda de 6 centavos.
O petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA caiu 8 centavos, para US$ 70,52 o barril.
Ambos os contratos subiram cerca de 1,4% na semana passada, impulsionados por uma redução maior do que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana encerrada em 20 de dezembro, à medida que as refinarias aumentaram a atividade e a temporada de férias impulsionou a demanda por combustível.
Os preços do petróleo também foram apoiados pelo otimismo quanto ao crescimento econômico chinês no ano que vem, o que pode aumentar a demanda do principal país importador de petróleo bruto.
Para reavivar o crescimento, as autoridades chinesas concordaram em emitir um recorde de 3 trilhões de yuans (US$ 411 bilhões) em títulos especiais do tesouro em 2025, informou a Reuters na semana passada.
Separadamente, o Banco Mundial também elevou sua previsão para o crescimento econômico da China em 2024 e 2025, mas alertou que a baixa confiança das famílias e das empresas, juntamente com os obstáculos no setor imobiliário, continuariam pesando no próximo ano.
Os investidores estão de olho nas pesquisas do PMI industrial da China, que serão divulgadas na terça-feira, e na pesquisa do ISM dos EUA para dezembro, que será divulgada na sexta-feira.
Na Europa, as esperanças de um novo acordo para o trânsito de gás russo pela Ucrânia estão diminuindo depois que o presidente russo, Vladimir Putin, disse na quinta-feira que não havia mais tempo neste ano para assinar um novo acordo.
A perda do gás russo canalizado deve fazer com que a Europa importe mais gás natural liquefeito (GNL), disseram analistas.