A última segunda-feira de 2024 deve começar com chuvas em diversas áreas das regiões Norte e Sudeste. No período da manhã, Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro ainda estarão com influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), e podem ter precipitações mais intensas.
“Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h)”, alertou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre os riscos potenciais.
Em contrapartida, a previsão do Inmet para toda a região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso indica a existência de muitas nuvens, mas com pancadas de chuva apenas isoladas.
A primeira safra 2024/25 de grãos está em desenvolvimento no Centro-Sul do Brasil, e chuvas moderadas são favoráveis para as lavouras.
Para o Nordeste, a expectativa do Inmet é de calor, com máximas acima de 30 ºC nos termômetros, e céu com muitas nuvens.
Ao longo da semana, a virada para 2025 pode trazer condições climáticas distintas no país. De acordo com a Climatempo, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a terça-feira (31/12) será marcada por muita nebulosidade e céu predominantemente encoberto.
“Na região Sudeste, as condições variam significativamente entre os Estados. Na faixa centro-norte de Minas Gerais e em todo o Espírito Santo, o tempo será marcado por muita nebulosidade e chuvas persistentes ao longo do dia. Já no sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o sol deve aparecer entre nuvens”, informou a Climatempo em boletim.
No Centro-Oeste, o cenário é de continuidade das chuvas em boa parte da região. O Nordeste, por sua vez, também apresenta condições variadas, com maior instabilidade em áreas do interior e litoral mais estável.
“A região Norte terá o tempo mais instável do país, com previsão de chuva em todos os Estados”, ressaltou a empresa de meteorologia.
Janeiro
O mês de janeiro começará com as águas do Pacífico Equatorial com temperatura abaixo da média.
“É muito possível que a agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos declare um evento de La Niña e janeiro transcorra sob a fase fria do Pacífico”, disse a MetSul Meteorologia.
Atualmente, de acordo com o último boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central-Leste está em -0,8 ºC.
O valor está no limite inferior da faixa de La Niña fraco (-0,5ºC a -0,9ºC). A anomalia de -0,8ºC foi a menor até agora observada neste ano nesta região do Pacífico Equatorial, designada para verificar se há El Niño ou La Niña.