Médico explica o uso do genérico do Ozempic na rede pública de saúde

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), confirmou a promessa de campanha de distribuir o genérico do Ozempic na rede pública de saúde. Em entrevista à CNN Brasil, o endocrinologista Paulo Lacativa, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Rio de Janeiro, explicou as funcionalidades e os critérios para prescrição do medicamento.

“Obesidade deve ser tratada como uma doença que tem sérias complicações, como hipertensão, diabetes e aumento do colesterol, que leva a infarto, derrame e até a certos tipos de câncer”, ressaltou Lacativa.

 

O especialista alertou sobre a necessidade de diferenciar entre pessoas saudáveis que desejam perder alguns quilos e aquelas que realmente têm uma condição médica que justifique o uso do medicamento. Ele diz que a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, é uma ferramenta eficaz para tratar tanto a obesidade quanto o diabetes.

Prescrição e efeitos colaterais

Segundo Lacativa, o medicamento deve ser prescrito para pessoas com obesidade que já tentaram sem sucesso tratamentos não farmacológicos, como dieta e exercícios, e que apresentam complicações.

O endocrinologista destaca que os efeitos colaterais mais comuns são enjoos e vômitos, devido ao retardo no esvaziamento gástrico causado pela medicação. Por isso, o tratamento deve começar com doses baixas, aumentando gradualmente para minimizar esses efeitos.

Responsabilidade médica e das autoridades

Lacativa ressaltou a importância da prescrição médica adequada e do uso consciente do medicamento: “O médico deve fazer a prescrição de acordo com o que é científico, ou seja, comprovar que aquele tratamento vai servir para o paciente que é obeso e não para um paciente magro que só quer perder alguns quilos.”

O especialista enfatizou a responsabilidade das entidades médicas e autoridades públicas em informar corretamente a população sobre os riscos e benefícios do medicamento, evitando seu uso indiscriminado e abusivo. Ele concluiu que a informação científica correta é fundamental para proteger os pacientes e garantir o uso adequado da medicação.

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