Tayná Fernandes, de 29 anos, teve seu celular furtado durante a madrugada deste domingo (5), por volta de 1h40, durante sua internação na Santa Casa de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. A paciente havia dado entrada no hospital na noite do último sábado (4).
Tayná procurou atendimento médico, pois estava grávida de seis semanas e começou a sentir fortes dores e sangramento, sintomas que indicavam um aborto espontâneo.
Após receber medicação, adormeceu. “Quando acordei, meu celular já não estava mais do meu lado, somente o carregador na tomada”, relatou a vítima.
A paciente relatou o furto à equipe da Santa Casa e solicitou as imagens das câmeras de segurança para auxiliar na identificação do autor do crime.
No entanto, segundo Tayná, a princípio, a resposta foi de que as imagens só seriam disponibilizadas na segunda-feira (6), devido à ausência de funcionários da administração e do setor de TI durante o fim de semana.
De acordo com Tayná, o diretor da Santa Casa informou à ela que a câmera que filmava o corredor e o acesso ao seu quarto não estava funcionando.
A situação gerou grande revolta em Tayná, que se sentiu desamparada, especialmente por estar em um momento delicado após a perda gestacional. “Eu estava sozinha aqui, eu não tinha um celular para ligar para minha família, para comunicar o que estava acontecendo”, desabafou.
Ela também expressou preocupação com a segurança dentro da instituição, questionando a possibilidade de outras situações de risco, como a entrada de estranhos no local.
A vítima chamou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.
A CNN tentou contato com a Santa Casa de Ubatuba para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação da instituição.