Mato Grosso enfrentou surto de dengue e chikungunya em 2024

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Mato Grosso encerrou 2024 com números alarmantes de casos de dengue e chikungunya, superando a média nacional e colocando o estado em estado de alerta. De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, as duas doenças registraram um aumento expressivo no número de casos e óbitos em comparação ao ano anterior.

Dengue: O estado ocupou a 11ª posição no ranking nacional de incidência de dengue, com 1.194,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ao todo, foram registrados 43.523 casos em 2024, um aumento de 63% em relação a 2023. A doença também causou 39 mortes, um número considerável que exige atenção das autoridades de saúde.

Chikungunya: A situação da chikungunya é ainda mais preocupante. O estado ocupou a terceira posição no ranking nacional, com 590,3 casos para cada 100 mil habitantes. Foram registrados 21.540 casos em 2024, um aumento de mais de 6.000% em relação ao ano anterior. A doença causou 12 mortes em 27 municípios mato-grossenses.

Zika: Embora em menor escala, a zika também apresentou um leve aumento, passando de 510 casos em 2023 para 557 em 2024.

Causas do surto em Mato Grosso:

  • Proliferação do mosquito Aedes aegypti: As altas temperaturas e as chuvas intensas favoreceram a proliferação do mosquito transmissor das doenças.
  • Falta de prevenção: A população em geral e as autoridades de saúde não adotaram as medidas de prevenção necessárias, como a eliminação de criadouros do mosquito.

Impacto:

  • Sobrecarga no sistema de saúde: O aumento no número de casos sobrecarregou os hospitais e unidades de saúde.
  • Mortes: As doenças causaram um número significativo de mortes, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades.
  • Danos à economia: Os surtos podem gerar perdas econômicas devido à redução da produtividade e ao aumento dos gastos com saúde.

O que fazer:

  • Eliminar criadouros do mosquito: É fundamental eliminar qualquer objeto que possa acumular água parada, como pneus velhos, vasos de plantas, garrafas e latas.
  • Utilizar repelentes: O uso de repelentes é fundamental para evitar picadas do mosquito.
  • Procurar atendimento médico: Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele, procure atendimento médico imediatamente.
  • Fortalecer as ações de combate ao mosquito: É preciso intensificar as ações de combate ao mosquito, como a realização de visitas domiciliares para eliminar criadouros e a aplicação de inseticidas.

Com o início do período chuvoso, a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta ainda mais. As autoridades de saúde e a população precisam trabalhar em conjunto para controlar a situação e evitar que o problema se agrave.

MATO GROSSO – CenárioMT

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