A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) está monitorando possíveis ameaças ou atentados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta semana em que se completam dois anos desde os ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
O governo do DF criou uma célula presencial de inteligência em Brasília com monitoramento 24h. A medida tem como objetivo aumentar a vigilância e a coordenação entre as forças de segurança, para evitar situações críticas na capital da República.
A estrutura começou a funcionar na última semana de 2024, com foco em ações preventivas, que incluem o monitoramento de redes sociais e a identificação de movimentações suspeitas que possam indicar atividades de caráter terrorista.
No último final de semana do ano passado, dois homens foram presos suspeitos de planejar ataques à capital federal.
Alvo recente de uma tentativa de atentado a bomba, em novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) reforçou o número de agentes de segurança para a virada do ano e mantém equipes de sobreaviso, na Praça dos Três Poderes.
A criação da célula presencial de inteligência envolve a colaboração de diversos órgãos, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e as polícias do Senado Federal, do STF, da Câmara dos Deputados, Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). Inicialmente, a estrutura ficará ativa até o dia 12 deste mês, mas há intenção de torná-la permanente.
“A ideia inicial seria até o dia 12. Um período longo como esse é inédito e praticamente todos participaram, GDF, Legislativo, Judiciário, órgãos federais e Forças Armadas. Mas deu tão certo e houve tanto engajamento que estamos nas tratativas para tentar manter de forma permanente”, explica à CNN o secretário-executivo de Segurança do DF, Alexandre Patury.
O secretário detalha que a célula realiza varreduras em redes sociais e jornais, além de checar denúncias anônimas, tornando a investigação mais célere e funcional, com todas as forças atuando ao mesmo tempo e trocando informações.