Nem sempre posso adiantar medidas porque elas ainda não estão maduras Por Estadão Conteúdo

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o trabalho da pasta é constante no estudo de medidas fiscais, mas ponderou que não gostaria de passar uma mensagem de que o governo gesta novos pacotes. Em sua avaliação, não necessariamente as medidas enviadas no ano passado precisariam ter sido endereçadas como um “pacote”, o que acabou acontecendo porque o debate sobre as propostas de contenção de gastos foi “muito ampliado”.

“Nós não fazemos pouco caso quando o Banco Central, o Tesouro alertam a administração sobre os riscos que nós estamos correndo. Mas é justamente em função desses exercícios que o governo age. E o governo tem agido e vai continuar agindo. Muitas vezes eu não posso antecipar uma medida, porque ela não está madura, porque ela está sendo trabalhada na cozinha da Fazenda para verificar se ela tem aderência”, disse Haddad em entrevista à GloboNews.

Ele mencionou como exemplo de medidas que são estudadas e endereçadas ao Congresso as propostas relacionadas às Big Techs e ao Pilar 2 da OCDE.

“Só se faz isso no Ministério da Fazenda estudar novas medidas. Falar de novas medidas sobre gastos passa uma ideia que eu não gostaria de passar. ‘Ah, vai ter pacote 2, pacote 3’. Não é assim que o Ministério funciona. No ano passado, como o governo ampliou muito o debate sobre as medidas de contenção, nós acabamos tendo 15 dias no Congresso Nacional para aprovar duas leis ordinárias, uma lei complementar e uma emenda constitucional. Então virou um pacote. Mas não precisava ter sido”, afirmou o ministro.

“Nós temos o Pilar 2 da OCDE, que é um programa enorme e complexo de resolução de problemas tributários com as grandes empresas, que já está endereçado. Agora tem um pacote de Big Techs, que é uma coisa que vai ser endereçada”, comentou.

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