Jovem baleada pela PRF apresenta piora e volta a respirar por aparelhos no RJ

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A jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, baleada na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, apresentou uma piora em seu quadro clínico e precisou voltar a utilizar ventilação mecânica, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (RJ).

Segundo o seu último boletim médico, Juliana voltou a ter febre e apresenta sinais clínicos e laboratoriais de um novo quadro infeccioso.

Devido a essa complicação, a equipe médica precisou retomar a medicação para controle da pressão arterial, aplicar sedação leve e, consequentemente, retornar com a ventilação mecânica, além de ajustar o tratamento para a infecção.

O hospital informou que Juliana continua respirando por meio de traqueostomia e retornou à ventilação mecânica sob sedação leve na última terca-feira (7).

Do ponto de vista neurológico, Juliana não apresentou novos sintomas, déficits ou necessidade de nova intervenção neurocirúrgica. No entanto, o processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso.

Juliana permanece internada na terapia intensiva (CTI) e segue sendo acompanhada pela equipe de neurocirurgia, psicologia e uma equipe multidisciplinar, sem previsão de alta.

Relembre o caso

Juliana estava no carro com a família a caminho de Niterói para a ceia de Natal, quando foi atingida por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem. O pai dela também foi baleado.

No dia do Natal, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos agentes da PRF.

A PRF informou que os agentes – dois homens e uma mulher – envolvidos no caso foram afastados preventivamente das atividades operacionais.

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