Mato Grosso enfrenta um aumento significativo nos casos de Mpox, doença causada pelo vírus monkeypox. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado registrou um salto de 225% no número de casos confirmados em 2024, passando de 4 para 13 diagnósticos.
Cuiabá concentra a maior parte dos casos, com 11 registros, seguida por Várzea Grande com 1 caso. Lucas do Rio Verde também registrou um caso da doença. O ano de 2022 foi o mais crítico, com 123 casos confirmados e um óbito.
A variante predominante em Mato Grosso é a Clado 2b, a mesma encontrada em outros países. A Ses reforça a importância do diagnóstico laboratorial para a confirmação da doença e orienta a população a buscar atendimento médico imediatamente ao apresentar sintomas como febre, dores de cabeça, lesões na pele e mucosas.
Prevenção:
Para evitar o contágio, a SES recomenda:
- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas com lesões na pele;
- Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel 70%;
- Não compartilhar objetos pessoais como roupas de cama, toalhas e talheres.
Situação mundial:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém a Mpox como emergência de saúde pública de importância internacional. Em 2024, foram notificados casos em pelo menos 80 países. No Brasil, o número de casos também aumentou, com mais de 1.500 confirmados.
O que é a Mpox?
A Mpox é uma doença infecciosa causada por um vírus da família dos poxvírus. Os sintomas incluem febre, dores de cabeça, dores musculares, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos) e erupção cutânea característica.
A transmissão ocorre principalmente por contato direto com lesões de pele, fluidos corporais infectados, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama e toalhas.