A comercialização de petróleo e gás da União registrou um recorde em 2024 ao alcançar R$ 10,32 bilhões em arrecadação. O resultado representa uma alta de 71% em relação ao arrecadado em 2023, segundo dados divulgados pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), nesta sexta-feira (10).
Segundo a pasta comandada pelo ministro Alexandre Silveira, os valores são provenientes da comercialização de petróleo e gás natural da União em contratos de partilha de produção e no acordo de individualização de produção de Tupi.
No ano passado, foram embarcadas 56 cargas de petróleo, totalizando 27,39 milhões de barris, e comercializados 53,8 milhões de metros cúbicos de gás natural. Todos os recursos arrecadados são integralmente repassados ao Tesouro Nacional, responsável pelas receitas públicas.
Somente em dezembro, cerca de R$ 2 bilhões foram arrecadados, superando o recorde anterior, registrado em agosto (R$ 1,4 bilhão). Os volumes comercializados contemplaram campos estratégicos como Mero, Búzios, Sépia, Atapu e Tupi.
O Ministério de Minas e Energia informou também que contratos de longo prazo, frutos do leilão realizado pela PPSA na B3 em 2021, asseguraram maior previsibilidade e eficiência na gestão das cargas. A previsão é de que a parcela da União poderá atingir 543 mil barris por dia em 2030, com arrecadação anual de R$ 69 bilhões.
“Esse resultado expressivo reafirma o papel estratégico do pré-sal para o Brasil, garantindo recursos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do país. O Ministério de Minas e Energia continuará trabalhando para maximizar os benefícios da exploração sustentável de nossas riquezas em favor de todos os brasileiros e brasileiras”, disse Silveira em nota.
De acordo com a presidente interina da Pré-Sal Petróleo, Tabita Loureiro, o regime de partilha já responde por 30% da produção nacional de petróleo e gás. “A União, representada pela PPSA, vai arrecadar mais de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos para a sociedade brasileira”, afirmou em nota.
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