A Polícia Técnico-Científica (Politec) de Mato Grosso está intensificando os esforços para identificar as 11 vítimas encontradas em um cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde.
Com o objetivo de acelerar o processo, a perícia solicita a colaboração de familiares de pessoas desaparecidas na região.
Para realizar o confronto genético e identificar as vítimas, a Politec pede que os familiares compareçam a uma das unidades de Medicina Legal em Mato Grosso para a coleta de material genético.
O procedimento é simples e indolor, consistindo em uma coleta de células da mucosa bucal com um cotonete.
Além do material genético, a perícia recomenda que os familiares levem prontuários odontológicos das pessoas desaparecidas, caso existam. Exames de imagem, como radiografias e tomografias, podem ser de grande valia para a identificação, especialmente em casos de ossadas.
O material genético coletado será comparado com o DNA das vítimas encontradas no cemitério clandestino. Caso haja compatibilidade, a perícia entrará em contato com os familiares para confirmar a identidade da vítima e iniciar os procedimentos legais para a liberação do corpo.
O caso de Lucas do Rio Verde
O caso do cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde chocou a população e mobilizou as autoridades. Até o momento, quatro vítimas já foram identificadas através do método papiloscópico, que compara as impressões digitais. No entanto, ainda restam sete corpos para serem identificados.
A importância da colaboração da população
A colaboração da população é fundamental para a resolução deste caso. Ao doar material genético e fornecer informações sobre seus familiares desaparecidos, as pessoas podem ajudar a trazer respostas às famílias e garantir que os responsáveis por esses crimes sejam punidos.
Para mais informações sobre o processo de identificação e para agendar a coleta de material genético, os familiares devem entrar em contato com a unidade de Medicina Legal mais próxima.