Caso Gritzbach: Corregedoria da PM faz operação contra agentes suspeitos

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A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo realiza uma operação nesta quinta-feira (16) contra agentes suspeitos da execução do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A ação busca prender policiais militares que teriam ligação com o PCC. Um deles, inclusive, teria atuado diretamente na execução do delator, ocorrida no dia 8 de novembro de 2024 no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos.

Gritzbach era delator de pessoas ligadas ao PCC e também mandante da morte do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, em 2021.

FOTOS – Relembre imagens do tiroteio no aeroporto

A execução

O assassinato aconteceu próximo do portão 2 de Guarulhos, quando o empresário estava embarcando para uma viagem. A Polícia Militar confirmou que os disparos ocorreram por volta das 16h10 do dia 8 de novembro de 2024.

Ainda segundo a PM, cerca de 5 indivíduos desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário. Um carro com as características foi localizado abandonado em uma avenida próximo ao aeroporto.

magens do circuito de segurança do aeroporto mostram dois homens descendo de um carro, na área de embarque e desembarque, enquanto o delator se preparava para entrar em um veículo. Na cena, Gritzbach percebe o movimento após o primeiro disparo, e tenta pular a mureta, mas acaba alvejado pelos disparos.

PCC movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano

Contando com o aporte do tráfico transnacional e de atividades de lavagem de dinheiro que se intensificaram ao longo dos últimos anos, o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimenta cerca de US$ 1 bilhão por ano, o que equivale a R$ 6 bilhões. O valor é semelhante ao que grandes cidades brasileiras terão para gastar durante todo ano de 2025, como Niterói (RJ) e São Bernardo do Campo (SP).

A informação foi dada pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya ao CNN Entrevistas.

“Isso continua em fase de investigação, mas a gente estima que um bilhão de dólares por ano seja movimentado. Só a organização. Isso não contabilizado o que as pessoas físicas, os sócios ou integrantes da cúpula, que também fazem uma lavagem de dinheiro muito importante, estão movimentando”, disse o promotor à CNN.

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