Após operação, Tarcísio promete punição rigorosa a policiais ligados ao PCC

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Após a realização de uma operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo contra 15 agentes suspeitos de ter ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) prometeu rigor em casos de “desvios de conduta”.

“As polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e legalidade. Desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei”, escreveu o governador em uma rede social na manhã desta quinta-feira (16).

Segundo Tarcísio, a operação, que, até as 11h já havia prendido 14 pessoas, representa um “passo importante para solucionar de vez a execução de Vinícius Gritzbach”. O empresário, que era delator do PCC, foi morto em novembro do ano passado quando saía do terminal de passageiros do aeroporto de Guarulhos.

Entre os alvos da operação desta quinta-feira está o policial militar que, segundo as investigações, foi o responsável por efetuar os disparos que mataram o empresário.

A ação ocorre na capital paulista e na Grande São Paulo. Além dos 15 mandados de prisão, são realizados sete mandados de busca e apreensão.

Os policiais militares passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação evoluiu para um inquérito policial militar, que apurou que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, favoreciam membros da facção, evitando prisões ou prejuízos financeiros.

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