Aprosoja Brasil comenta sobre a queda da ponte entre MA e TO

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Quase um mês após a queda da ponte que liga os estados do Maranhão e Tocantins, as operações logísticas continuam afetadas. Para entender melhor o impacto dessa situação, o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, foi convidado para atualizar a todos sobre o cenário atual.

Buffon iniciou a entrevista destacando que, apesar de a tragédia ter sido inesperada e ter ceifado vidas, a logística da região ainda enfrenta enormes desafios. “A balsa está sendo instalada esta semana, mas, por enquanto, ela está sendo destinada apenas a veículos pequenos, como caminhonetes e carros de passeio. O trânsito de carga pesada, que impacta diretamente o setor, continua sendo um problema”, explicou o presidente da Aprosoja.

A solução temporária tem sido desviar o tráfego por dois trajetos alternativos, que, dependendo da rota escolhida, variam entre 50 km e 200 km de desvio. No entanto, o estado das estradas, agravado pelas chuvas na região, torna o trânsito ainda mais complicado. Buffon relatou que alguns pontos dessas estradas ficaram ainda mais danificados, com trechos de atoleiros que dificultam a passagem de veículos pesados.

Outro ponto crítico abordado pelo presidente da Aprosoja Brasil é o uso das balsas. “Com o aumento da demanda, as filas nas balsas estão muito grandes, o que tem causado atrasos de até dois dias. Existe a previsão de aumentar a capacidade, com a instalação de balsas maiores, especialmente próximas ao eixo da BR, o que deve ajudar a melhorar o fluxo e reduzir o tempo de espera”, comentou.

De acordo com Buffon, essa situação terá um impacto significativo sobre a logística de pelo menos duas safras. Ele reforçou a urgência das obras para reconstrução da ponte. “A reconstrução precisa ser iniciada o mais rápido possível. Se isso não acontecer, mais duas safras podem ser gravemente afetadas. Já tivemos conversas com órgãos responsáveis e parece que as providências estão sendo tomadas, mas o período de chuvas tem dificultado o início das obras.”

Apesar dos desafios logísticos, o presidente da Aprosoja Brasil também falou sobre a abertura nacional da colheita da soja, que começou em várias regiões e traz boas expectativas para a safra de 2025. “Temos uma safra com previsão de bons resultados, mas é preciso que as questões logísticas sejam resolvidas para garantir que os grãos cheguem aos portos de forma eficiente.”

Confira a matéria completa no Soja Brasil:

Canal Rural

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