Mato Grosso enfrenta uma grave crise de saúde pública devido ao aumento significativo de casos de dengue e chikungunya.
A primeira morte por chikungunya em 2025 acendeu o alerta para a gravidade da epidemia que assola o estado. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem se espalhado rapidamente, causando um surto de proporções alarmantes.
O estado já contabiliza mais de 1,3 mil casos prováveis de dengue e 513 casos de chikungunya, além do óbito. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, tem levado diversas cidades a decretarem situação de emergência.
Medidas de combate ao mosquito
Diante da gravidade da situação, as prefeituras de Jaciara e Nossa Senhora do Livramento, por exemplo, adotaram medidas rigorosas para combater o mosquito transmissor. Entre as ações estão:
- Inspeção em imóveis: As equipes de vigilância sanitária estão autorizadas a entrar em propriedades privadas para verificar a existência de focos do mosquito.
- Multa para proprietários: Quem não manter o imóvel limpo e livre de criadouros do mosquito poderá ser multado.
- Limpeza de terrenos: A prefeitura poderá realizar a limpeza de terrenos abandonados e cobrar os custos dos proprietários.
- Campanhas educativas: A população será informada sobre os riscos da doença e as medidas de prevenção.
A proliferação do Aedes aegypti tem sobrecarregado o sistema de saúde de Mato Grosso. Hospitais e unidades básicas de saúde estão recebendo um grande número de pacientes com sintomas de dengue e chikungunya.
Além dos problemas de saúde, a epidemia também tem um impacto econômico significativo, pois leva à perda de dias de trabalho e ao aumento dos gastos com saúde.