O Corinthians enfrenta uma situação delicada nesta segunda-feira (20), com a votação do impeachment do presidente Augusto Melo pelo conselho deliberativo do clube. A decisão, caso não seja impedida por uma liminar de última hora, como aconteceu em dezembro, pode resultar em mudanças significativas na direção do time paulista.
Segundo informações apuradas pelo jornalista Benjamin Back, apresentador do programa Domingol, a aprovação do impeachment não significará a saída imediata de Melo. Se os conselheiros votarem a favor da medida, o vice-presidente Osmar Stabile assumirá temporariamente a presidência.
Prazo para novas eleições
Após a possível aprovação do impeachment, o clube terá um prazo de até 60 dias para convocar uma nova eleição entre os associados. Fontes ouvidas por Back indicam que há uma estratégia para utilizar todo esse período antes da votação.
O objetivo seria expor supostas irregularidades cometidas durante a gestão de Augusto Melo. “Nesses 60 dias, uma caçamba de irregularidades irão aparecer”, afirmou o jornalista, citando suas fontes. A intenção seria apresentar aos sócios do clube todas as ações questionáveis atribuídas a Melo antes da nova eleição.
Posicionamento dos envolvidos
A equipe de reportagem tentou contato com Augusto Melo para convidá-lo a se manifestar sobre o assunto, mas não obteve resposta. O presidente do conselho do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, também foi convidado, mas declinou, alegando que sua presença poderia ser interpretada como uma tentativa de influenciar a votação dos conselheiros.
Enquanto isso, a torcida organizada Gaviões da Fiel convocou os corintianos para uma manifestação em massa no Parque São Jorge, sede do clube, no dia da votação. O movimento demonstra a tensão e a expectativa que cercam esta decisão crucial para o futuro administrativo do Corinthians.
