As empresas privadas devem ganhar mais protagonismo no esforco para adoção de políticas sustentáveis. A avaliação foi feita nesta terça-feira (21) em painel durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.
No painel “Sustentabilidade no Futuro do Brasil”, os debatedores concordaram que, diante da mudança de governo nos Estados Unidos e com as dúvidas sobre como Donald Trump deve encarar a agenda verde, o setor privado deve ganhar importância.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), acredita que o setor privado está cada vez mais engajado na pauta da transição energética e das medidas sustentáveis.
Essa parceria, explicou o governador, é essencial para que as medidas avancem de forma mais ampla, já que o governo, empresas e até as pessoas têm responsabilidade sobre o meio ambiente.
Questionado sobre o governo Trump, Barbalho disse que convidou o novo presidente dos EUA para participar da COP30 que será realizada em novembro em Belém. O governador não disse, porém, se o americano aceitou o convite.
Quem também participou fo painel foi Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente. Ela pediu esforços para que “os planos verdes se tornem verdinhas”. Ou seja, que a intenção de um futuro sustentável se transforme, de fato, em projetos que podem mudar o futuro.
O moderador do painel, Rafael Tello, vice-presidente de sustentabilidade da Ambipar, avaliou que a coordenação será essencial para permitir que mais projetos sejam concretizados. O esforço, explicou, é para que o governo, empresas, sociedade e outros países posssam trabalhar juntos.
O painel foi realizado na Brazil House, uma iniciativa de empresas brasileiras para atrair investimentos para o Brasil durante o Fórum Econômico Mundial.
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