NOVA YORK (Reuters) – O subiu mais de 4% nesta quarta-feira, apoiado por uma perspectiva de produção menor no Brasil, o maior produtor mundial, enquanto o branco se recuperou das mínimas de vários anos atingidas na sessão anterior.
CAFÉ
* O fechou em alta de 189 dólares, ou 3,6%, a 5.452 dólares a tonelada, um preço visto pela última vez em 10 de dezembro. O contrato ganhou 11% em quatro sessões.
* O subiu 4,3%, a 3,4185 dólares por libra-peso, depois de atingir uma máxima de um mês de 3,4295 dólares por libra-peso.
* As dúvidas sobre a oferta do Brasil, maior produtor, sustentaram os preços, em meio a uma redução dos estoques certificados de arábica na ICE.
* “Há um pouco de nervosismo na Europa devido à falta de disponibilidade de cafés spot, especialmente do Brasil”, disse Tomas Araujo, corretor da StoneX. “E a redução dos estoques certificados deixa as pessoas nervosas à medida que nos aproximamos do vencimento de março de 2025”.
* Os estoques certificados caíram para 956.209 sacas nesta quarta-feira, com pouca recomendação pendente.
AÇÚCAR
* O açúcar branco fechou em alta de 11,20 dólares, ou 2,4%, a 477,60 dólares a tonelada, depois de cair para seu menor valor desde agosto de 2021 na terça-feira, pressionado por notícias do retorno da Índia ao mercado de comércio de exportação.
* O açúcar bruto subiu 2,1% para 18,16 centavos de por libra-peso, após uma mínima de cinco meses de 17,57 centavos na sessão anterior.
* Os comerciantes disseram que o mercado estava pronto para uma correção após as perdas recentes. Eles também observaram a recuperação da moeda brasileira, que normalmente leva os produtores do país a interromperem as vendas.
(Reportagem de Sybille de La Hamaide e Marcelo Teixeira)