O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, expressou otimismo em relação ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos e suas implicações para o setor siderúrgico.
Em entrevista ao CNN Brasil Money durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, Werneck compartilhou suas perspectivas sobre o cenário econômico e as estratégias da empresa.
Werneck enfatizou a posição única da Gerdau como uma empresa que opera localmente nos Estados Unidos há muitos anos.
“A nossa expectativa é agir em torno de uma empresa que opera localmente nos Estados Unidos. Então a gente não olha a administração atual no contexto de uma empresa brasileira que exporta para lá”, explicou o executivo.
O CEO destacou que, desde o primeiro mandato de Trump, o setor siderúrgico já se beneficiou de incentivos para empresas industriais americanas.
“A nossa expectativa é bastante positiva para aquilo que vai vir a partir de agora numa perspectiva de uma empresa brasileira, mas que opera localmente na América do Norte”, afirmou Werneck.
Além de comentar sobre as operações nos Estados Unidos, Werneck abordou os esforços para melhorar a percepção dos investidores sobre a economia brasileira. Ele mencionou a iniciativa “Casa Brasil” em Davos, organizada por empresas privadas, com o objetivo de esclarecer a situação econômica do país.
O executivo ressaltou a importância de mostrar que o Brasil é um ambiente propício para investimentos, destacando a estabilidade e a presença de empresas centenárias como a Gerdau.
Werneck também comentou sobre a recepção positiva dessa iniciativa entre os participantes do Fórum.
“Eu diria que a razão é muito boa, porque na maioria dos casos falta um pouco mais de entendimento”, explicou.
Ele enfatizou o papel das empresas em traduzir os acontecimentos políticos de Brasília para o contexto dos negócios, facilitando a compreensão dos investidores internacionais.
A presença da Gerdau em Davos, segundo Werneck, tem sido fundamental para esclarecer dúvidas e reduzir preocupações sobre investimentos no Brasil.
“As pessoas entendem, compreendem e, de certa forma, perdem um pouco da preocupação de investir, de continuar operando no Brasil”, concluiu o CEO.
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