A Petrobras tem total liberdade para realizar sua auto gestão durante o governo Lula, reiterou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (22).
Questionado sobre a defasagem entre os preços de combustíveis praticados pela estatal e os do exterior, Costa reafirmou que “a Petrobras tem total liberdade para definição de preços. […] Quem tem que analisar se tem reajuste é a Petrobras conforme sua política, aprovada pelos seus acionistas”.
Desde 2023, a Petrobras adota uma nova política de preços que não equivale os valores praticados no Brasil aos do estrangeiro.
A empresa afirma que a estratégia permite adequar os combustíveis à realidade do país, sem importar volatilidades e incertezas do mercado internacional, de modo a afetar o consumidor.
Segundo Costa, a liberdade que a nova política permitiu faz com que se crie “um colchão de amortecimento” para os preços de combustíveis.
“Para não ficar mudando todo dia, faz um ‘colchão’. Quando baixa no mercado internacional, não baixa automaticamente [aqui]. Ano passado, ficou vários meses acima. Agora, no inverso, consome esse colchão”, pontuou.
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