A Argentina, potência agrícola, reduzirá temporariamente os impostos sobre suas exportações de grãos, de acordo com o governo nesta quinta-feira (23), citando a melhoria da saúde econômica do país.
Os poderosos grupos agrícolas do país têm pressionado por uma redução de impostos para o setor, que, segundo eles, está em uma situação “crítica” devido à seca e aos baixos preços das safras.
O ministro da Economia, Luis Caputo, disse que os impostos de exportação sobre a soja e subprodutos, entre outros, serão reduzidos a partir de segunda-feira (27) e se estende até junho.
“Este é um governo que veio para reduzir os impostos”, disse Caputo.
Os impostos sobre as exportações de soja cairão de 33% para 26%, as alíquotas de impostos sobre os derivados da oleaginosa cairão de 31% para 24,5%, e para o trigo e o milho cairão de 12% para 9,5%.
A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja processado, o terceiro maior exportador de milho e um grande produtor de trigo e cevada. Suas colheitas foram afetadas pela falta de chuvas desde o final de dezembro.
O governo do presidente libertário Javier Milei também se livrará permanentemente das exportações de impostos sobre as chamadas economias regionais.