Mato Grosso vive uma crise sem precedentes em relação à violência contra a comunidade LGBTQIA+. De acordo com o Dossiê do Grupo Gay da Bahia (GGB), o estado registrou 24 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2024, um aumento alarmante de 380% em comparação ao ano anterior. Com esse número, Mato Grosso ocupa a terceira posição no ranking nacional de estados com maior número de crimes contra essa população, ficando atrás apenas de São Paulo e Bahia.
A capital, Cuiabá, concentra um dos maiores índices de violência contra a comunidade LGBTQIA+ do país. Com cinco mortes registradas em 2024, a cidade se tornou a capital mais letal para essa população em números relativos.
O aumento significativo da violência contra a comunidade LGBTQIA+ em Mato Grosso é motivo de grande preocupação para ativistas e autoridades. O Observatório GBT, responsável pela pesquisa, alerta para a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para combater a LGBTfobia e garantir a segurança dessa população.
Causas e consequências
As causas da violência contra a comunidade LGBTQIA+ são complexas e multifatoriais, envolvendo fatores sociais, culturais e históricos. O preconceito, a discriminação e a falta de representatividade são alguns dos principais elementos que contribuem para esse cenário.
As consequências da violência contra a comunidade LGBTQIA+ são devastadoras, tanto para as vítimas quanto para seus familiares e amigos. Além da perda de vidas, a violência gera traumas psicológicos, sociais e econômicos.
