Crédito rural e capacitação podem impulsionar a queda nos preços dos alimentos

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O governo federal está de olho na alta acumulada de 7,69% nos preços dos alimentos em 2024 e busca ações em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a produção até a comercialização. 

Nesse cenário, iniciativas de capacitação e crédito rural ganham destaque como ferramentas estratégicas para a redução de custos e o fortalecimento da produção agrícola.

O Sebrae tem investido no fortalecimento dos pequenos produtores rurais por meio dos programas ALI Rural e Juntos pelo Agro.

O ‘ALI Rural’ oferece suporte a agronegócios focados em inovação e sustentabilidade. Durante 12 meses, Agentes Locais de Inovação diagnosticam, propõem soluções e acompanham os resultados.

“Em 2024, os 5.111 pequenos negócios rurais que passaram pelo ALI Rural tiveram aumento de 24,2% no faturamento. Isso indica que, com inovação, é possível trabalhar a redução de custos dentro da propriedade e obter maiores ganhos”, destaca Décio Lima, presidente do Sebrae.

“É importante garantir o acesso dos pequenos produtores a crédito para que a gente possa impulsionar a pequena economia e, com isso, fazer escala e garantir longevidade para essa atividade tão importante para o nosso país, que é a agricultura familiar”, complementa Décio.

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Já o ‘Juntos pelo Agro’, em parceria com o Sistema CNA/Senar, beneficiou mais de 12 mil produtores rurais por meio de consultorias e assistência técnica.

“Essa parceria viabiliza uma maior conexão de soluções, sendo que o Sebrae foca na inovação, a agregação de valor ao produto e o acesso mercado destes pequenos produtores”, acrescenta Lima.

Crédito rural como base para o desenvolvimento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou, em janeiro deste ano, mais de R$ 4,8 bilhões em crédito rural para o programa Plano Safra. Os recursos podem ser usados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares para custeio e investimento em máquinas, equipamentos, armazenagem e inovação.

De acordo com o BNDES, R$ 2,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial e R$ 2,1 bilhão para a agricultura familiar. O presidente da instituição, Aloizio Mercadante, reforçou a importância da abertura de crédito para a categoria de empreendedores rurais.

“Nosso objetivo é garantir que pequenos e médios produtores tenham acesso ao crédito necessário para investir em modernização e práticas sustentáveis, fortalecendo a cadeia produtiva e contribuindo com a transição para uma economia mais verde”, ressaltou Mercadante.

* Com informações da EBC.

Canal Rural

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