Saldo das operações de crédito sobe 10,9% e alcança R$ 6,4 tri em 2024

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O estoque das operações de crédito no Brasil subiu para R$ 6,42 trilhões em 2024, uma alta de 10,9% na comparação anual. Em 2023, o saldo foi de R$ 5,79 trilhões.

O Banco Central divulgou o relatório das Estatísticas Monetárias e de Crédito nesta segunda-feira (27).

  • 2024: R$ 6,42 trilhões;
  • 2023: R$ 5,79 trilhões;
  • 2022: R$ 5,35 trilhões;
  • 2021: R$ 4,67 trilhões;
  • 2020: R$ 4,02 trilhões;
  • 2019: R$ 3,47 trilhões;
  • 2018: R$ 3,26 trilhões;
  • 2017: R$ 3,80 trilhões.

De acordo com o Banco Central, houve aceleração tanto no crédito às empresas (9,1% ante 4,7% em 2023), quanto no crédito às famílias (12,1% ante 10,5% em 2023).

O saldo das operações de crédito com recursos livres, isto é, com recursos negociados com o mercado, somou R$ 3,7 trilhões, aumento de 10,6% no ano ante ao avanço de 5,6% em 2023.

 

O crédito livre destinado às empresas somou R$ 1,6 trilhão, enquanto o crédito livre às famílias alcançou R$ 2,2 trilhões.

Por outro lado, o saldo das operações de crédito direcionado – com recursos subsidiados por governos ou estatais – avançou 11,4% no ano, alcançando R$ 2,7 trilhões.

Quando se considera somente o mês de dezembro, o saldo de crédito total aumentou 1,4%, com incrementos de 2,3% no segmento de pessoas jurídicas e de 0,8% no de pessoas físicas.

Taxa de juros

A taxa média de juros das concessões totais situou-se em 28,7% ao ano no final de 2024. É um incremento de 0,5 ponto no ano, após redução de 1,5 ponto em 2023.

O spread bancário das taxas de juros – diferença entre as taxas médias de juros praticadas nas operações de crédito e o custo de captação – alcançou 17,8 pontos percentuais, diminuição de 1,7 ponto em 2024, após avanço de 0,6 ponto em 2023.

No crédito livre, a taxa média de juros alcançou 40,8% ao ano no fim de 2024.

É uma elevação de 0,2 ponto no ano. Quando se considera o crédito livre às pessoas jurídicas, a taxa de juros situou-se em 22,1% ao ano, alta de 1 ponto percentual no ano, destacando-se os incrementos em capital de giro com prazo superior a 365 dias (4,1 p.p.), e em antecipação de fatura de cartão de crédito (1,9 p.p.).

Já a taxa de juros atingiu 53,0% ao ano no crédito livre às pessoas físicas.

É uma queda de 0,9 ponto, com destaque para as reduções em crédito consignado para beneficiários do INSS (-1,7 p.p.), cartão de crédito parcelado (-25,7 p.p.), além da maior participação da carteira de cartão de crédito à vista cujas operações não têm juros.

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