Polícia Federal intensifica combate a fraudes em aposentadorias de indígenas em Mato Grosso

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Em nova etapa da Operação Sangradouro, deflagrada nesta quarta-feira (29), a Polícia Federal intensificou o combate a um esquema criminoso que fraudava documentos para garantir aposentadorias indevidas a indígenas em Mato Grosso. As investigações, iniciadas em 2021, já apontaram um prejuízo de R$ 64 milhões aos cofres públicos.

A fraude consistia na falsificação de documentos como o Registro Administrativo de Nascimento de Indígenas (RANI), com a alteração da data de nascimento, para simular o cumprimento dos requisitos para a aposentadoria por idade rural. Com esses documentos falsos, os criminosos solicitavam benefícios previdenciários de forma irregular.

A primeira fase da operação, em junho de 2023, resultou na prisão de um servidor da Funai e de um tabelião, além do afastamento de ambos dos seus cargos. As investigações indicaram que servidores da Funai, em conluio com cartórios e lideranças indígenas, emitiam documentos falsos para que indígenas obtivessem aposentadorias indevidas.

Nesta nova fase, as equipes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão em Barra do Garças, Piranhas (GO) e no Distrito Federal, visando coletar novas provas e identificar outros envolvidos no esquema criminoso.

A fraude não apenas causou um prejuízo financeiro significativo aos cofres públicos, mas também prejudicou a imagem dos indígenas, que tiveram seus nomes utilizados de forma fraudulenta. As investigações continuam para responsabilizar todos os envolvidos nesse esquema criminoso.

MATO GROSSO – CenárioMT

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